lundi 26 juillet 2010

Enivrement

je tends mon corps
tel un fruit mûr et tendre
qui se penche de l'arbre
vers ta main -
cueille-moi, doucement,
que je m'enivre de toi!

5 commentaires:

Ângela Calou a dit…
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Ângela Calou a dit…

Eu gostaria de transitar tão livremente dentro de tantas possibilidades de escrita. Conhecer tão bem o corpo e a alma de outra língua. E assim colocá-las para brincarem juntas, como vc faz, a minha e a outra, que tenderiam a uma terceira, mais completa, mais complexa, intraduzível...

(mesmo se fossem minhas todas as palavras de um francês monumental,a única construção que hoje eu poderia reclamar pertença é que

tard dans la nuit
mon cœur est très triste...)

parabéns ma grande folle de soeur, sempre leitora

myra a dit…

comme toujours, enfin presque, j'aurais aimé écrire ces lignes!
bise

ma grande folle de soeur a dit…

Ângela, "tard dans la nuit, mon coeur est très triste..." dá o mote a um poema que eu posso escrever com você... se lhe aprouver... (esse francês eu entendo bem (tam)bém... :) Transitar livremente pela escrita e brincar com palavras aconteceu-me, como muita coisa (in)desejável com que a vida me brindou umas vezes e me castigou outras...um forte abraço desta sua assídua leitora

ma grande folle de soeur a dit…

Myra, moi aussi j'aurais aimé écrire beaucoup de tes lignes que je lis avec un grand plaisir toujours... et surtout "construire" tes tableaux... :) bises