samedi 31 mai 2014

escarlate no meio dos prados
és tu papoila
ou uma mancha de sangue?

vendredi 16 mai 2014

Estremecem ao vento
as folhas das árvores
e chilreiam os pássaros,
o sol acaricia-me a cara -
o efémero é o espelho
do eterno. Tudo é fim
e tudo é começo.

haïku

na linha de horizonte
na fresta do verde e do azul
uma mancha negra flutua - o rio

mardi 13 mai 2014

haïku

caminhando em silêncio -
penso nos trilhos da vida 
a borboleta bate as asas

haïku

ao sol da primavera -
ondulante no campo de centeio
a fragilidade da papoila