nem a cadeira de plástico
sonhava acabar os seus dias
na ravina da linha do comboio
à janela do comboio -
na linha de horizonte
graffitis e fios eléctricos
na névoa da manhã
a casa amarela -
o espanto da criança
publicidade -
quem gostaria de viver
num postal?
braços erguidos para o céu -
árvores fantasmagóricas
correm atrás do comboio
no crespúsculo -
o meu perfil
segue à velocidade da máquina
no chão sujo do metro -
uma lata amarela
rutila como um sol
uma caixa de chocolates;
mas, um desejo compulsivo
de ti
nos bancos sujos
da carruagem de metro -
corpos sempre mais tristes
vibrante por fora
taciturna por dentro -
feeeling of the day
2 cogumelos gigantes -
o bosque encantando
no jardim do vizinho
3 commentaires:
braços erguidos para o céu -
árvores fantasmagóricas
correm atrás do comboio
adoro eswte, mas nos outros não pide deixar de notar uma certa demanda pela fantasia, pelo aparente, pelo contrastante. Continua.
uma viagem nas palavras...
bjs.
JU
descobri hoje -
o poder da síntese
belo e curto
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