mercredi 25 février 2009

nem a cadeira de plástico
sonhava acabar os seus dias
na ravina da linha do comboio

à janela do comboio -
na linha de horizonte
graffitis e fios eléctricos

na névoa da manhã
a casa amarela -
o espanto da criança

publicidade -
quem gostaria de viver
num postal?

braços erguidos para o céu -
árvores fantasmagóricas
correm atrás do comboio

no crespúsculo -
o meu perfil
segue à velocidade da máquina

no chão sujo do metro -
uma lata amarela
rutila como um sol

uma caixa de chocolates;
mas, um desejo compulsivo
de ti

nos bancos sujos
da carruagem de metro -
corpos sempre mais tristes

vibrante por fora
taciturna por dentro -
feeeling of the day

2 cogumelos gigantes -
o bosque encantando
no jardim do vizinho

3 commentaires:

Anonyme a dit…

braços erguidos para o céu -
árvores fantasmagóricas
correm atrás do comboio

adoro eswte, mas nos outros não pide deixar de notar uma certa demanda pela fantasia, pelo aparente, pelo contrastante. Continua.

jugioli a dit…

uma viagem nas palavras...

bjs.

JU

fala_barato a dit…

descobri hoje -
o poder da síntese
belo e curto