Tokyo
05/04
Jet lag. Sensação de déjà vu. Lost in translation... exactly!
às 4h30 da manhã de Deus sabe onde os olhos fazem plingue! e não fecham mais
Mercado Tsujikhi! No guia dizem que se deve ir lá de madrugada. Ideia fabulosa. O mercado do peixe mostra claramente a relação deste povo com o mar, a depredação a que o sujeitam... Vimos toneladas de peixe a ser descarregado, carregado, conegelado, decepado, escamado... e comemos aqui num boteco, sushi, às 9h da manhã de Deus sabe onde, com os olhos cada vez mais em bico!
Aliás depois do crime mac donaldiano, acho que não voltei a comer outra coisa senão sushi. 3 refeições. 3 x sushi... os sushi bar são omnipresentes na cidade e uma refeição barata!
Passeio pelo rio Sumida até Asakusa ( que estranhamente se pronuncia Asaksa) e o Templo Senso-Ji. Aqui a noção de "bain de foule" ganha outra dimensão e ressente-se amplamente. Há gente aos magotes, como se estivéssemos numa feira popular gigantesca...
Mas paradoxalmente há silêncio. Não se ouve um telemóvel a tocar. Vibram. O povo é indubitavelmente ordeiro, disciplinado ou seja um povo socialmente credenciado! Ah Ah
A cidade é de uma limpeza quase asséptica, até as casas de banho públicas das estações são de um asseio surpreendente tendo em conta os 33 milhões de habitantes desta megalópole e seus suburbios. Dava para se fazer um pique nique no chão das latrinas.
Mercado Ameyoko, uma feira de "fatelices" onde se sente uma atmosfera Blade Runner...
Bairro de Ginza... os néons, as lojas mais bonitas e chiques do mundo nos edificios mais bonitos do mundo assinados pelos mais reputados arquitectos.
O jet lag parece estar a abandonar o meu corpo...
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire