samedi 15 mars 2025

Armadilha

Os nossos corpos entrelaçados,
as nossas mãos sôfregas,
os nossos lábios sequiosos,

de nouveau, tu viens à moi!

Os nossos sonhos encaixotados,
a espuma dos nossos dias,
as nossas horas contadas,

(esquecidos numa ânsia
só momentânea).

O nosso enlace, terno,
tórrido e eterno - a armadilha,
que desejamos e procuramos,

ma peau contre ta peau,
ta peau contre la mienne!

E, ao fim do dia, contrariado, 
mas forçado, o nosso desenlace.

une main puissante ouvre la trappe!

Semi aturdidos e de afogadilho, 
voltamos à nossa vida,
como a conhecemos.

sans plus, ni moins!



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