a copiosa diversidade da vida é assombrosa mas
tudo sempre o tempo torna rançoso
nada mais, nada menos
dependendo da disposição de espírito
em que nos encontramos tudo nos pesa
mais ou menos, como uma lousa
desde o primeiro dia em que percebemos
que não há refúgio possível e que tudo
não passa de uma fadiga sem sentido,
um eterno recomeço sem fim
que já nem surpresa causa
nada mais , nada menos
só nos resta sofrer, com paciência,
essa fatigada dor antiga; trocar um cilício doloroso
por outro, ainda repesos da falta, contritos do pecado,
sem esbracejar muito ...
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