Durante a noite,
a minha coluna vira tronco de carvalho centenário
e o braço direito é o galho onde o cuco fez o ninho.
Imóvel, tolhida, entrevada como se me tivessem vestido
um colete de ferro. Não ouso um gemido e o meu peito,
lentamente se transforma numa laje de betão.
Sou como uma fonte que secou, incapaz de verter uma lágrima.
Mas, se me sangrassem agora, escorreria seiva!
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