samedi 10 octobre 2015

Dois pardais debicam, inquietos,
os frutos ressequidos, esquecidos
nos ramos da figueira e, num pronto,
desaparecem em voo.
Lá fora, rebenta um estrondoso aguaceiro.
Grossos pingos escorrem pela vidraça.
A chuva adensa-se, ao longo da tarde.
Por fim, acalma-se e tornam umas horas
de sol, antes do cair da noite.
Assim correm os dias,
que não deixam rasto na poeira do caminho.

Aucun commentaire: