mercredi 21 juillet 2021


 

A caminho do trabalho

 

Vai cedo, Leonor, pela verdura,
Menos formosa e nada segura.
Ajusta, na face, a máscara,
E o desinfectante leva, nas mãos de prata.
Mais branca que a neve pura.
Já não aguenta tanta frescura!
Tapa com o lenço a garganta,
Cabelos de prata, no toucado,
Vai cedo, Leonor, pela verdura,
Tão desajeitada que o mundo espanta.
Segue as marcas do rebanho.
Tropeça aqui, estanca ali.
Mantém a distância de segurança.
Vai cedo, Leonor, pela verdura,
Menos formosa e nada segura,
Num rodopio de universal loucura.
Chove nela tanta desgraça tanta,
Que chega até a meter graça.
Profere surdos impropérios.
Vai cedo, Leonor, pela verdura,
Gregária e nada segura,
Nesta pandemónica conjuntura!

samedi 10 juillet 2021


 

Venue du fond

de la nuit brève

émerge la rivière Ôi


Buson

vendredi 2 juillet 2021


 

Ao cair do sol 

A Beleza parece tão natural

Quanto os rios a desaguar no mar